quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Evandro Santo, o Christian Pior, revela que sofreu muito bullying por ser gay

O mineiro conta que foi expulso de três escolas em Uberaba devido à sua orientação sexual

 por Encontro Digital




O humorista mineiro Evandro Santo, o Christian Pior do Pânico na Band, diz que foi muito discriminado na infância, porque as pessoas não aceitavam sua homossexualidade (foto: Instagram/evandrosanto/Reprodução)

Muitos fãs que acompanham o trabalho do humorista mineiro Evandro Santo, o Christian Pior do programa Pânico na Band, não sabem que ele teve uma infância sofrida. Nascido em Belo Horizonte e criado em Uberaba, o artista revelou à coluna do jornalista Ricardo Feltrin, no portal Uol, que foi expulso de três escolas porque era considerado "afeminado demais".

O humorista conta que sofria discriminação no bairro simples em que morava com a mãe, que o criou sozinha. "Nunca tive problemas em me assumir como gay, nunca tive dúvida ou sofri intimamente com isso. Quem devia sofrer eram os outros. Eu era o gay da rua, filho de mãe solteira e minha mãe não deixava barato! Se arrumava, se maquiava, bem anos 1980, coloca minissaia e ia para o trabalho", diz Evandro Santo.

O mineiro de 42 anos revela ainda que, assim como tantas outras crianças homossexuais, passou por 'maus bocados' na época da escola. "Os meninos me esperavam na saída da escola para bater. Quantas vezes a professora me salvou! Muitas vezes, eu até batia, porque era um contra um; mas, às vezes, eram vários e, aí, eu corria como podia", lembra Christian Pior na entrevista ao colunista do Uol.

Mas, apesar do sofrimento que vivenciou no ambiente escolar, Evandro afirma que, hoje, consegue até rir dessa fase de sua vida. "O engraçado é que muitos desses agressores, eu acabei 'pegando' nas noites de Uberaba. Hehehe... Vai entender a sexualidade humana", conta o humorista.

Ainda na conversa com Ricardo Feltrin, o integrante do programa Pânico revela que chegou a ter problemas com drogras, mas que conseguiu dar a volta por cima graças ao apoio dos amigos e até do Tutinha, diretor da rádio Jovem Pan e dono do programa humorístico comandado por Emílio Surita na Band. "Drogas não funcionam no processo de criar e nem no de atuar. Elas são recreativ

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